segunda-feira, 26 de março de 2012

MEDICAMENTO PARA EMAGRECER?


Quem não gostaria de dormir e acordar no dia seguinte pesando menos 3kg? A busca pela perda de peso de forma rápida, sem restrições e nem sacrifícios é sonho de muita gente, principalmente das mulheres. E quando pensamos em iniciar uma dieta este sonho parece se transformar em pesadelo... E é aí que muita gente recorre à utilização de medicamentos para emagrecer como sendo o caminho menos doloroso, de fácil acesso e seguro para perder peso de forma rápida. A utilização de produtos “naturais” comercializados por leigos, a automedicação  e a utilização de medicamentos tarja preta não parecem assustar quem quer emagrecer a qualquer custo. Será mesmo?


Bem, como sou nutricionista, você deve estar pensando que este texto é para dizer todos os malefícios dos medicamentos para emagrecer, não é verdade? Não é isso não. O que eu gostaria de dizer neste artigo é que perder peso é uma conseqüência de uma junção de condutas como: mudança de hábito alimentar, atividade física regular e quando se faz necessário a utilização correta de medicamento prescrito por um profissional devidamente capacitado e não indicado pela amiga, pela vizinha, por alguém que não é profissional da saúde e comercializa produtos ditos “naturais” para emagrecer. Não se engane o que esta pessoa quer é apenas ganhar dinheiro em cima do seu desespero para emagrecer.

Vamos falar da utilização correta do medicamento para emagrecer. 
Qual o motivo do efeito sanfona? Em outras palavras, porque quem usa medicamento para emagrecer perde peso muito rápido e quando para de tomar o medicamento volta a engordar com mais facilidade do que emagreceu?
O que infelizmente acontece é que ao consumir medicamentos para emagrecer o paciente acaba deixando de comer, pois afinal de contas muitas vezes perde a fome por completo, e ao subir na balança e ver o ponteiro descer rapidamente, este comportamento é reforçado.
Porém o que se está “perdendo” na verdade é muito líquido e massa muscular ao mesmo tempo em que o organismo vai acumulando uma maior quantidade de gordura corporal. Outros efeitos colaterais da alimentação restritiva e hipocalórica é a baixa do sistema imunológico e ainda por cima uma maior lentidão do metabolismo, já que o metabolismo “funciona” melhor quando a massa muscular está preservada e em harmonia com a quantidade de gordura corporal e, como já vimos isso não acontece quando se perde peso de forma errada.
Ao descontinuar o uso do medicamento, muitas vezes com interrupção inadequada e sem orientação, o paciente volta a ganhar peso rapidamente tanto quanto perdeu e em alguns casos ganha até mais peso do que perdeu. Isso porque o organismo está com o metabolismo mais lento, lembra? E é por este motivo também que para emagrecer depois da utilização de forma inadequada do medicamento, é bem mais difícil.


Sendo assim, ao utilizar o medicamento para emagrecer, é necessário aprender a comer, modificar os hábitos alimentares de forma prazerosa e associar a atividade física orientada. Desta forma o medicamento (quando verdadeiramente necessário) torna-se um auxiliar de grande valia para o tratamento da obesidade. 







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